Rasante

Rasante

Baião de dois I

Sismógrafos oficiais captaram em 2014 subida arredondada em 10% nas importações brasileiras de polietilenos (PE) argentinos. Na esfera do tipo de alta densidade (PEAD), a Dow, única produtora do polímero no país vizinho, desovou aqui 73. 269 toneladas no ano passado versus 69.362,450 anteriores. Em termos do polímero de baixa densidade (PEBD), a empresa internou, na mesma relação,  23.158, 45 toneladas  contra 24.144 precedentes e, no  âmbito da resina de baixa densidade linear (PEBDL), 97.124,607 toneladas perante 77.438,496 desembarcadas em 2013. Na mão oposta, a Braskem, produtora isolada de PE no Brasil, despachou em 2014 para a Argentina  71.524,900 toneladas de PEAD versus 77.511,610 precedentes e, no mesmo cotejo,  48.733,847 de PEAD perante 48.324,751 anteriores e 50.152,076 de PEBDL em 2014 contra 50.642,722 em 2013.

Baião de dois II

Na raia de polipropileno (PP), a Argentina remeteu no ano passado 36.238,660 toneladas para o Brasil, bem mais que as 20.394,508 de 2013. Por seu turno, o Brasil, via Braskem, jogou nos costados dos hermanos  68.501,203 toneladas de PP no último período versus 70.542,713 dois anos atrás. Em PVC, entraram aqui 101.786,842 toneladas em 2014 da base em Bahia Blanca da Solvay Indupa contra 91.669,184 anteriores. Em simbólica contrapartida, o Brasil exportou para lá 4.530,872 toneladas no ano passado, abaixo das 5.761,561 precedentes. No cerca de poliestireno (PS), a Argentina remeteu para cá 743,500 toneladas no último período, em linha com as 769,820 anteriores. Na mesma relação, o Brasil embarcou para o vizinho 8.300,358 toneladas, bem aquém das 23.855,293 em 2013. Por fim, a Argentina despachou para o Brasil 10.190,397 toneladas de PET no ano passado, de leve acima das 9.570,738 anteriores. Em  2014, apenas 63,600 toneladas de PET saíram daqui para lá contra zero em 2013.

bate e volta

PS super clean

Uma pergunta para Marcus Dal Pizzol, gerente de tecnologia da Innova.
PR- Por quais motivos a indústria de PS não oferta a resina agregando aditivo antimicrobiano para uso em peças do interior de geladeiras? Isso não casaria como atrativo de marketing justificando assim um preço diferenciado para o material aditivado, e não configuraria, para os clientes da linha branca, uma mostra de preocupação em proteger o consumidor final?    
Dal Pizzol – A possibilidade de uso de aditivos antimicrobianos já foi avaliada, por mais de uma vez, ao longo dos últimos anos. Como ocorre normalmente, buscamos aferir a percepção de valor pelo cliente sobre um projeto de desenvolvimento de produto ou melhoria de um já existente, por exemplo, pela agregação de alguma funcionalidade. De maneira geral, o segmento de linha branca alega que o consumidor final não reconhece valor nas soluções geradas a partir do uso dos aditivos atualmente disponíveis no mercado,  visando a melhoria da preservação dos alimentos acondicionados nas geladeiras. Os aditivos antimicrobianos agem essencialmente na superfície das peças, reduzindo, por determinado tempo, a proliferação de microorganismos sobre elas. Mas não impedem a eventual  contaminação de um alimento pelo contato com outro. Além de não produzirem integralmente o resultado desejado, a utilização de vários destes aditivos ainda encontra restrições na legislação brasileira de embalagens para contato com alimentos. De qualquer forma, a Innova mantém um acompanhamento do tema junto com parceiros da linha branca e não descartamos que, no futuro, venhamos a encontrar uma solução adequada para este desafio.
Concorrente da Innova, a Unigel não respondeu à mesma pergunta.

A.Schulman: bala de prata para o micróbio.

A norte-americana A.Schulman já tem luz verde de grife global da linha branca, não nomeada por contrato de confidencialidade, para uso de seu patenteado agente antimicrobiano base prata Polybatch ABACT PNOVA em peças internas de geladeiras, atesta Roberto Castilho, gerente comercial da subsidiária da componedora de Ohio no Brasil. “Esse aditivo de ação permanente é aprovado pela agência regulatória Food and Drugs Administration (FDA), pode atuar contra fungos, bactérias e algas e ser oferecido em bases poliméricas como PS, PP e PE para transformados produzidos a temperaturas até 600ºC ”, ele sintetiza.

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