BATE E VOLTA

O Brasil está na mira

Walter-Sanchez--Chevron-Uma pergunta para Walter Sanchez, gerente de vendas para exportações e distribuição de polietilenos (PE) da indústria norte-americana Chevron Phillips Chemical Company.
PR – Como sua empresa avalia a América Latina e o Brasil, em particular, como potencial destino externo de parte da produção de seus dois complexos de PE hoje em construção nos EUA?
 Sanchez – A implantação desse projeto está em andamento, como demonstra a recente implantação dos equipamentos para PE na localidade de Old Ocean, defronte ao Golfo do Texas. O empreendimento no Texas engloba um cracker de etano nas instalações em Baytown e duas unidades da resina (polietilenos linear e de alta densidade) em Old Ocean, no nosso  complexo de Sweeney. A  relação comercial da Chevron Phillips Chemical com o Brasil remonta aos anos 1960, período em que a Phillips Petroleum Company participou da construção de unidades em Santos e Candeias. Hoje em dia, não operamos plantas no Brasil e a Chevron Phllips Chemical, joint venture entre e a Chevron Coroporation e a Phillips 66, forma entre os maiores produtores mundiais de olefinas e poliolefinas, além de integrar a liderança no suprimento de aromáticos, alfa olefinas, estirênicos, especialidades químicas e dutos de pressão de PE. Como membro da rede global de afiliados de marketing da companhia, a Nova Petrene, sediada em São Paulo, atua como agente de nossos produtos há mais de 30 anos e assim tende a continuar. Com base em nossa presença há bom tempo na América Latina, compreendemos as necessidades dos clientes, alguns deles supridos há décadas, e seguimos comprometidos com a região. Com a partida prevista para 2017 desse investimento orçado em US$ 1.6 bi, compreendendo o cracker de 1,5 milhão de t/a de etano e dois novos complexos somando 1 milhão de t/a de PE, prevemos que um percentual das resinas será exportado ao mercado latino-americano. Além da oferta de produtos de qualidade e atendimento de classe mundial, os clientes na região contarão com o suporte do time de assistência técnica e P&D para PE.

 

Plástico faz uma limpa no metal

Gustavo-Hirsch_KarcherUma pergunta para Gustavo Hirsch, diretor industrial da Kärcher Brasil, subsidiária da alemã Kärcher e fabricante de eletrodomésticos para limpeza de casa & jardim e profissional em sua unidade em Vinhedo (SP).
PR – A Kärcher produz há 40 anos no Brasil. Como avalia esta crise e,na esfera dos plásticos, qual a relevância do material na manufatura em Vinhedo?  
Hirsch – O momento é bastante delicado; a crise econômica e hídrica afeta direto toda a indústria, no plano geral.Para manter a participação de mercado nessa conjuntura, promovemos recentemente a ação de marketing ‘Meu dinheiro de volta’, pela qual quem adquirisse determinado produto teria uma parcela do valor restituído em sua conta bancária. O sucesso nos animou a repetir a ação no período do Natal. A propósito, nosso carro-chefe na linha casa & jardim é a lavadora de alta pressão K 2500 Black. Em produtos como este, polipropileno (PP) é o plástico dominante, mas também usamos polietileno e copolímero de acrilonitrila butadieno estireno. Aliás, compramos resina reciclada e reciclamos refugo plástico em Vinhedo para reuso em linha. Os materiais plástivos nos proporcionam bom visual e redução de peso, além de evitarem a hipótese de corrosão e tudo isso com custo competitivo perante a alternativa metálica. Devido às exigências de maior leveza e preços competitivos, o emprego de plástico em nossos produtos tem aumentado nos últimos anos.

 

Organograma

Evandro-CazzaroEvandro Cazzaro, gerente geral para a América do Sul da unidade de negócios Beverage Packaging da Husky, fabricante canadense de injetoras e periféricos, passa a responder por todo o mercado latino-americano.

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