Rasante

A Dow acaba de colocar uma termoformadora na brasileira Saberpack para produzir embalagens flexíveis Phormanto...
Rasante
Phormanto
Phormanto
Muito além da salsicha

A Dow acaba de colocar uma termoformadora na brasileira Saberpack para produzir embalagens flexíveis Phormanto, tecnologia patenteada pela múlti. A solução Phormanto pode conter de três a nove camadas e aloja polietilenos (PE) das famílias Dowlex, Elite, Attane, Affinity e Versify. Na camada selante, figuram  grades com janela de selagem de 95º C a 120º C. Phormanto admite barreiras de poliamida (PA) e copolímero de etileno e álcool vinílico (EVOH). “Pretendemos que a embalagem  conquiste categorias além do reduto consolidado de salsichas”, diz Bruno Pereira, gerente de sustentabilidade e novos negócios da Dow na América Latina. Outras funcionalidades na mira: o porcionamento e fornecimento do tipo monodose. “Com Phormanto, o consumidor pode abrir apenas um compartimento da embalagem, deixando o restante do conteúdo fresco por um período mais longo”, ele completa.

 

Vela soprada

Na surdina, a alemã Bekum deletou de seu site imagens e dados de sua fábrica no Brasil, centrando portanto suas operações industriais na Áustria e EUA. Após décadas produzindo sopradoras por extrusão contínua em São Paulo, o grupo berlinense passa a cobrir o Brasil à distância, através de diretoria na Alemanha incumbida de vendas de máquinas para a América do Sul. Procurada por Plásticos em Revista, a matriz berlinense da Bekum não respondeu ao pedido de entrevista sobre o fim de linha de sua subsidiária brasileira, cuja requisição de falência foi noticiada.

 

BATE E VOLTA

Menos névoa no decorrer do período
Luiz Roberto Wenzel Ferreira
Ferreira

Uma pergunta para Luis Roberto Ferreira, diretor executivo comercial do Grupo Tigre. PR – Em função do ajuste fiscal, o governo corta fundo verbas destinadas a programas de combate ao déficit habitacional e investimentos em saneamento básico. Como a Tigre avalia os efeitos desses cortes sobre a produção e vendas totais de tubos de PVC no Brasil este ano? Ferreira – Não podemos responder pelo setor, somente pela Tigre. Acredito que não teremos ociosidade em nossas fábricas. Porém, se tivermos, o fato se deve aos investimentos constantes que viemos fazendo nos últimos anos, 2015 incluso, em aumento de capacidade, renovação tecnológica e novas linhas de produção. É inegável que a economia vem sofrendo forte retratação este ano, fato que ocorre desde a segunda metade de 2014 e capaz de se repetir em 2016. Da mesma forma, é inegável o imenso déficit habitacional do país, em torno de cinco milhões de moradias, e a necessidade urgente de investimentos em sistemas de água e esgoto, na grande maioria das cidades brasileiras – muitas delas, por sinal, contam com projetos e recursos próprios para investir em saneamento, com companhias e agências reguladoras locais. No final de maio último, o Governo Federal liberou quase R$ 27 bilhões para a aquisição de imóveis, com recursos da Caderneta de Poupança e FGTS. O Ministro Joaquim Levy estima uma liquidez superior a R$ 40 bilhões para a construção civil. Com o recente pacote de concessões, a expectativa é de que se tenha uma retomada, ainda que parcial, das obras de infraestrutura. Dessa forma, nos permitimos projetar um cenário menos nebuloso para o segundo semestre. Internamente, avaliamos o momento com cautela. A longa e consistente atuação da companhia no Brasil – em mais de 70 anos já enfrentou diversos momentos de instabilidade econômica sempre mantendo investimentos, reagindo inclusive a cenários recessivos – nos faz crer que fecharemos o ano com balanço positivo e ocupação da capacidade instalada entre 80 e 90%. Fizemos investimentos recentes, baseados em perspectivas de aumento da demanda nacional em setores específicos, como caixas d’água, e na demanda no mercado externo, com a inauguração da fábrica no Peru – a maior e mais moderna fábrica do grupo na América do Sul. Vale ressaltar ainda nossa presença no setor de Irrigação. Ele se mantém em crescimento, junto com o agronegócio. A liderança da Tigre no setor e a força de sua marca nos levam a buscar alternativas e ampliar a nossa presença na obra, com outras linhas de produtos que vão além de sistemas para água e esgoto. Hoje, atuamos em elétrica, gás, linhas de acessórios, esquadrias, ferramentas para pintura etc. Em resumo, a realidade nos mostra haver segmentos e oportunidades para crescermos. Evidencia que podemos vencer os desafios de 2015 e alcançar as metas estabelecidas lá no início do ano, já dentro de um cenário bastante moderado.

 

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