Rasante

Rasante

Nem vem

Favorita entre 10 em 10 analistas à compra da produtora de PVC Solvay Indupa, a Mexichem enterrou a boataria em declaração oficial à mídia do CEO Juan Pablo Del Valle, alegando sucinto que a controlada ofertada pela belga Solvay não preenchia os critérios de seu grupo para bater o martelo. Na América do Sul, o setor do vinil espera sentado pelo pretendente à noiva que a Solvay sonha entregar.

Perdas e ganhos

Em 2014, as vendas de poliolefinas da Braskem refletiram a desaceleração econômica e consequente recuo na produção de transformados no país. No mercado interno, a petroquímica comercializou 1,71 milhão de toneladas de PE, queda de 3% em comparação a 1,77 milhão de toneladas no exercício anterior. No flanco de PP, as vendas domésticas retrocederam 5%, saindo de 1,27 milhão de toneladas em 2013 para 1,20 milhão de toneladas no ano passado. Exportações de PE em 2014 totalizaram 680.390 toneladas, 13% menos do que 778.052 um ano antes. Já as vendas externas de PP cresceram 24%, batendo em 387.888 toneladas versus 311.899 na mesma base de comparação. A Braskem produziu 2,41 milhões de toneladas de PE no ano passado, volume 6% menor em relação a 2013, quando foram geradas 2,58 milhões de toneladas. Em PP, a produção brasileira do grupo caiu 2%, de 1,63 milhão de toneladas em 2014 para 1,59 milhão de toneladas em 2014. Apesar do tempo fechado na construção e infraestrutura, as vendas de PVC da Braskem, nº1 nacional no vinil, atingiram 659.549 toneladas no ano passado, expansão de 4% sobre as 636.507 anteriores. Segundo a petroquímica, o crescimento foi influenciado pela normalização da operação da planta de Alagoas, que contribuiu para aumento de 3 pontos percentuais da participação da resina da empresa, elevada a 53%, no mercado doméstico. Seus volumes de produção de vinil cresceram 9% no ano passado. O grupo, no total, gerou 635.016 toneladas do vinil sobre 582.579 em 2013. Pelo flanco financeiro, a receita líquida da Braskem em 2014 avançou 12% e somou R$ 46 bilhões, saldo atribuído a preços maiores no mercado internacional e apreciação do dólar. No ano passado, a empresa registrou lucro líquido de R$ 726 milhões em comparação a R$ 507 milhões em 2013.

Vida nova

A corporação Valgroup, viga mestra do Brasil em flexíveis e garrafas PET, anuncia o religamento, em fevereiro, da unidade de filmes em Findlay, EUA, adquirida da Dow Chemical. Através da assessoria de imprensa, o Valgroup esclarece ter preferido adquirir essa antiga planta no Estado de Ohio em lugar de outra atualizada – ou ainda de construir uma fábrica da estaca zero – devido ao renome e alto padrão de produção da Dow e ao tamanho do galpão, prédio administrativo e terreno total, vislumbrando espaço suficiente para alojar mais linhas de produção. Acordo entre as partes veta a divulgação do montante da transação e da capacidade instalada.Segundo a assessoria, o Valgroup pretende ampliar a participação de filmes poliolefinicos especiais no portfólio de Findlay e ali concentrar o grosso de sua produção norte-americana de stretch, iniciada em sua pequena unidade californiana. Frente às opções de suprir Findlay com resina advinda de contratos de fornecimento ou do mercado spot, a empresa informa, pelo megafone da assessoria, ser diária e dependente da lei da oferta e procura a variação de preços no setor de commodities. Diante disso e sem onerar os clientes, a intenção enunciada para bons entendedores é de localizar fontes de resinas de acordo com as oportunidades que se apresentarem.

Barra nada limpa

Maria Eugenia Saldanha, presidente executiva da Associação Brasileira das Indústrias de Produtos de Limpeza e Afins (Abipla), retrata a cacetada no setor desferida pela pane hídrica no Sudeste. “Muitas empresas usam fontes de água fora da rede pública e se inquietam também com as consequências desse colapso do lado do suprimento de energia”, ela aponta. “Além do mais, preocupam as perspectivas para produtos de limpeza que, em maior ou menor grau, dependem de água em seu uso, a exemplo de detergentes e sabões para lavar pratos e roupas”.

Se arrependimento matasse…

Para racionalizar sua operação de 60.000 t/a de compostos de PP, a Borealis Brasil transferiu as extrusoras da filial gaúcha para a matriz em Itatiba, no interior paulista. Com inauguração agendada para abril, o complexo ampliado depara com abacaxi não levantado quando foi batido o martelo pela saída do Rio Grande do Sul: a crise hídrica sem luz no fim do túnel no Sudeste. “Em nosso processo, utilizamos, de forma não intensiva, a água em circuito fechado, recuperando quase a sua totalidade para reuso industrial”, tranquiliza a especialista de comunicação Vanessa Crespo. “A parcela de reposição da água, decorrente da evaporação, provém de poço artesiano, não sendo assim fator limitante à nossa produção”.

Chove na horta

A crise hídrica no Sudeste tem saciado a sede de caixa da Cobrirel. No ano passado, a transformadora paulistana vendeu 720.000 de seus suportes para garrafões de água mineral de 10 e 20 litros, um incremento de 60% sobre 450.000 unidades comercializadas em 2013. A expectativa do presidente da empresa e cérebro das sacadas em UDs, Antônio Trevisan, é de expansão de mais 10% no exercício atual. “Estamos duplicando moldes para injetar os componentes dos suportes. Alguns deles já estão no limite da produção”. Em contraste, ele abre, problemas com fornecimento de água afetam a operação e devem gerar novas despesas, como com caminhões-pipa, para suprimento da fábrica no coração corintiano da zona leste paulistana. Por seu turno, o impacto nos gastos com energia já foi sentido e incide em torno de 3% sobre os custos de produção, situa Trevisan. Os decorrentes repasses devem vingar apenas em novembro, quando em regra a Cobrirel altera a tabela de preços, ele nota.

bate e volta

EPS: a conta de luz agradece.

Uma pergunta para Guillermo Castillo, diretor comercial da Brisco Instalações e Serviços, especializada nas áreas de construção civil e manutenção residencial e industrial e integrante da comissão setorial de poliestireno expandido (EPS) da Associação Brasileira da Indústria Química (Abiquim).

PR – Isolamento térmico implica economia de energia, condição essencial no Brasil de hoje. Como o desempenho de EPS na construção civil pode ajudar a poupar eletricidade?
Castillo – Os governos sempre se preocupam com a geração de energia, mas sua conservação ainda é vista como questão secundária. O selo de eficiência energética Procel nas edificações ainda não é obrigatório. As práticas de conservação de energia transcorrem nos países desenvolvidos através programas de eficiência energética na construção civil; emergentes como China e Índia avançam nessa direção. Sob este aspecto, EPS possui relação custo benefício imbatível e marca por ser acessível, resistente à chama, de baixa densidade e baixíssima condutibilidade térmica (0,036W/m.K). Sistemas de isolamento térmico externo usuários de placas de EPS como elemento isolante estão difundidos em mercados mais maduros. A depender do tipo do projeto, esse sistema pode poupar de 10% a 40% da energia elétrica em edificações, conferindo ainda ganhos no conforto térmico, melhoria da impermeabilidade das paredes, variedade de soluções de acabamento e a possibilidade de manutenção do aspecto das fachadas sem perturbar os ocupantes do imóvel.

EPS: workshop merece pit stop

A comissão setorial de EPS da Abiquim promove, na tarde de 9 de março próximo, na sede da entidade em São Paulo, seu primeiro workshop internacional a respeito das tendências do expandido como solução construtiva. O conteúdo do evento engloba cinco apresentações arrematadas por debate. Maiores informações: (11) 21484788 e contato@eps.brasil.eco.br

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