NOVIDADE AUTOSORT TECNOLOGIA LOD** Detecção de Objetos por LaserEntre em contato para mais informações: TOMRA Brasil Ltda+55 (11) 3476-3500info-brasil@tomrasorting.com ATUALISE SEU SISTEMA COM BAIXO INVESTIMENTO ADICIONALSISTEMA INDEPENDENTEESTÁ ATENDENDO A PNRS?A TOMRA TEM A SOLUÇÃO PARA VOCÊ COM TECNOLOGIA DE PONTA EM CONSTANTE MELHORIADELIVERY Um mercado sem crise para embalagens termoformadas SUSTENTABILIDADEUma representante da Geração Y abre o jogoJulho 2018 Nº 64956ANOS/plasticosemrevista/RevistaPlastico/plasticos-em-revistawww.plasticosemrevista.com.brPOPULARIZAÇÃO DOS AEROSSÓIS PERTURBA FRASCOS PLÁSTICOS EM UM DOS MAIORES MERCADOS DE HIGIENE PESSOALDesodorantesNA LINHA DE FOGOJulho/2018plásticos em revista3Medalhista olímpica da equipe cana-dense de caiaque, Anna Levesque postou em seu blog um texto no qual sustenta que não se deve parar de remar ao se descer uma corredeira e, ao ouvirem que devem manter o remo na água, os novatos em regra o deixam arrastar na água, feito uma versão piorada de um leme, e põem o barco em perigo. “Para aumentar a estabilidade numa corredeira, é importante avançar tão ou mais rápido que a corrente. Ao usar o remo como leme ou deixá-lo arrastando na água para tentar dirigir o caiaque, você perde o impulso e isso aumenta o risco de virar”.O mesmo vale para a vida real, aproveita o mote o jornalista Thomas Friedman, analista da reconfiguração atordoante do mundo no século XXI. “A única maneira de conduzir o barco”, ele defende, “é remar num ritmo igual ou mais veloz do que o que dita as mudanças na tecnologia, na globalização e no meio ambiente”.A indústria do plástico está bem no olho do furacão e, como tudo nesta vida, o reconhecimento de suas fraquezas e forças, senões e virtudes, assim como dos fatores que instauram a zona de turbulência, é o primeiro passo para ela acertar o rumo do barco na corredeira. Uma oportunidade e tanto para esta autocrítica sair do papel sobe à tona em 18 de setembro próximo, durante o oitavo Seminário de Competitividade, fórum de inteligência do mercado montado anualmente por Plásticos em Revista e a Associação Brasileira da Indústria do Plástico (Abiplast).O caldeirão de inquietações a 1.000ºC inspirou a cisão da grade temária do evento em quatro partes interligadas. De início, um rasante sobre a economia circular e a pressão crescente pela adoção de seus valores exercida em especial pela nova geração de consumidores e seus reflexos sobre os critérios de desenvolvimento e uso consciente de produtos transformados. Um sinal da virada da maré: a indústria alimentícia, mercado nº1 de embalagens plásticas, depara com a desconfiança dos millenials quanto à qualidade da comida industrializada e a rejeição des-se público a produtos inócuos, como água mineral, devido à poluição marinha atribuída a garrafas de PET. E não há marca global de produtos de rápido consumo que hoje não papagueie na mídia a meta de banir em poucos anos as emba-lagens plásticas de reciclagem complexa e/ou onerosa. Por força de novos hábitos de consumo e formatos de comér-cio, o futuro do plástico está sendo repensado nos canais de venda, foco de outra seção do seminário. As transfigurações no meio físico transcorrem, sob pressão endurecida da recessão desde 2014, em especial no atacarejo, cobrando adaptações vitais nas embalagens. Por seu turno, outra sacudida está em ascensão no varejo através do e-commerce, levando à reformulação de uma fieira de atributos estéticos e mecânicos nas embalagens para a exposição, compra e entrega dos produtos. O roteiro de apresentações será completado no seminário por duas vertentes da manufatura também atreladas, de certa forma, à sintonia buscada pelo setor plástico com os preceitos da economia circular: a Indústria 4.0 e a impressão profissional 3D. Nos dois compartimentos, crescem as exigências de setores finais, em es-pecial no âmbito de autopeças, para que a transformação brasileira de plástico não perca o bonde da produção inteligente. Não importa que os transformadores hoje penem com alta ociosidade, capital de giro e margens no osso e que a economia brasileira esteja pobre feito letra e música de rock. A tecnologia é como a Mãe Natureza, não perdoa quem não se adapta.Não tem cabimento o setor plástico enfiar o remo na água para usá-lo como freio, enquanto desce a corredeira dessas mudanças. O Seminário de Competitividade visa contribuir para evitar que o caiaque da indústria se desestabilize e saia da rota de um futuro navegável.•Para não virar na corredeira Seminário de Competitividade vai mostrar como a globalização, economia circular e tecnologia digital estão redefinindo a indústria do plásticoEDITORIAL Julho/2018Nº 649 - Ano 56DiretoresBeatriz de Mello HelmanHélio HelmanREDAÇÃODiretorHélio Helmaneditor@plasticosemrevista.com.brDireção de ArteSamuel Felixproducao@plasticosemrevista.com.brADMINISTRAÇÃODiretoraBeatriz de Mello Helman beatriz.helman@definicao.com.brPublicidadeMônica Dieguesmonica@plasticosemrevista.com.brSergio Antonio da Silva sergio@plasticosemrevista.com.brInternational SalesMultimedia, Inc. (USA)Tel.: +1-407-903-5000Fax: +1-407-363-9809U.S. Toll Free: 1-800-985-8588e-mail: info@multimediausa.comAssinaturasKeli OyanAssinatura anual R$ 110,00Plásticos em Revista é uma publicação mensal para a indústria do plástico e da borracha, editada pela Editora Definição Ltda.CNPJ 60.893.617/0001-05Redação, administração e publicidadeRua Sergipe 305 - casa 05São Paulo - SP - CEP 01243-001Telefax: 3666-8301e-mail: definicao@definicao.com.brwww.plasticosemrevista.com.brAs opiniões contidas em artigos assinados não são necessariamente endossadas por Plásticos em Revista.Reprodução permitida desde que citada a fonteCTP e impressãoMAISTYPECapaSamuel Felix Foto da CapaShutterstockDispensada da emissão de documentação fiscal, conforme Regime Especial - Processo DRT/1, número 11554/90, de 10/09/90Circulação: Agosto/2018SUMÁRIO/plasticosemrevista/RevistaPlastico/plasticos-em-revista40 Sustentabilidade AMANDA VICTÓRIA BÜNEKERPlástico e meio ambiente na visão crítica de uma representante da Geração Y44 Agronegócio SILO BOLSAO desafio de melhorar a imagem no campo46 3 Questões NEWTON ZANETTIPor que a Pavan Zanetti aposta na sopradora elétrica 06 Visor AUTOPEÇASInjetoras e materiais nobres na torcida pela reação nas vendas de carros14 Conjuntura ARGENTINAConsumo de plástico verga sob a estagflação18 Oportunidades DELIVERYVento a favor das embalagens de refeições para entrega22 Sensor PETAttilio Contrini conta o que muda na PetroquímicaSuapesob controle da Alpek24 EspecialJulho/2018plásticos em revista6AUTOPEÇASVISORDe crista baixa desde 2015, a indústria automobilística bra-sileira aferra-se ao pensamento positivo para fechar este ano com vendas embicadas para cima, para alívio das injetoras top e polímeros nobres com a perspectiva de seu maior mercado se safar enfim do atoleiro. O sentimento de que alguma coisa pode mudar transpira do balanço de julho último desvendado pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).Aos números: nos sete meses iniciais de 2018 foram montados 1.680 milhão de autoveículos (leves + pesados), o maior segmento em vendas e o principal usuário de peças injetadas e materiais de engenharia dessa indústria. A quantidade, compara a Anfavea, bate em 13% o mes-mo período em 2017. Ainda de janeiro a julho último foram exportados 430.400 unidades ou -2,8% face aos primeiro sete meses do ano passado, culpa do ferrão da crise na Argentina e México, maiores importadores de carros brasileiros. Em contrapartida, os licenciamentos nos sete primeiros meses no Brasil alcançaram 1.384 milhão de autos novos, volume 14,9% acima do igual período no ano passado. Com base nessa performance, mesmo refreada pela greve dos caminho-neiros e pela frequência menor de público nas concessionárias durante a Copa do Mundo, eis a Anfavea de volta às boas com a futurologia. Pelas suas previsões refeitas na garupa dos sete meses iniciais, a produção de veículos deve culminar em 2018 em 3,02 milhões de unidades (2.906 milhões leves + 115,4 pesados) ou 11,9% acima do balanço anterior. Antes da parada dos caminhoneiros e da piora da economia argentina e mexicana, a previsão da entidade era de superar a produção de 2017 em 13,2%, mas o índice agora revisto para baixo não esfria o otimismo das montadoras, após três anos de mercado com freio puxado. Ainda assim, cruzados os dados, a indústria automobilística nacional ainda está a léguas de uma ocupação razoável da sua capacidade anual para montar 5 milhões de unidades de todas as catego-rias - autoveículos, caminhões, máquinas agrícolas e rodoviárias. De fato, ninguém sai de um atoleiro já engatado em quinta marcha e, na realidade, a expectativa da Anfavea para 2018 trafega em meio a buracos, curvas fechadas e óleo na pista, a exemplo de 63,8 milhões de inadimplentes no primeiro semestre, pela calculadora da Serasa, 13 milhões de desempregados, juros na lua para compra de bens duráveis como carros, a insta-bilidade do dólar e petróleo pisoteando o custo de vida e, sal grosso na chaga viva, a relutância do consumidor em se endividar sem saber o mínimo sobre o que lhe reserva o governo vencedor nas urnas de outubro. Uma coisa leva a outra: pesquisa entre 10 e 20 de julho último empreendida em cerca de 500 empresas pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) constatou risco de inadimplência em 44% e dívi-das bancárias em atraso em 12,4% das companhias, apunhaladas nas margens por ociosidade projetada acima de 30% em suas fábricas nos últimos anos. A gasolina reencontra o tanqueReação nas vendas insinua saída do brejo para o setor automotivo, tão ansiada por injetoras e materiais nobresNext >