O mercado não espera

Bandera antecipa o futuro da extrusão de chapas de PET para termoformagem
Palestrantes do evento: Oliverio, Romanski, Gualandris, Pegoraro, Franceschi, di Bisceglie e Martinoli.

Haja crise ou retomada, sempre é hora de investir em produtividade, pois a briga pelo mercado não tem tréguas nem zona de conforto. Este recado foi passado nas entrelinhas do seminário “PET em Ação-Tecnologia que Agrega Economia”, promovido pela fabricante italiana de extrusoras Bandera e organizado por Plásticos em Revista em 24 de maio último em São Paulo. “Isto é o futuro da produção de chapas de PET para embalagens de alimentos”, concluiu na plateia Mário Schlickmann, presidente do grupo catarinense Copobrás e da Associação Brasileira de Embalagens Descartáveis.

O seminário fugiu de a a z da enfadonha praxe de eventos no gênero de recitar literatura técnica para o público. A proposta encabeçada pela Bandera abriu com uma panorâmica da vanguarda mundial da extrusão de chapas do poliéster e foi complementada por palestrantes da nata italiana do ramo. Eles radiografaram desde as últimas tecnologias em recursos auxiliares do processo até as novas oportunidades percebidas para termoformados de PET em alimentos. Esse roteiro foi seguido à risca, na parte da extrusão, por Vito di Bisceglie, diretor da Bandera. Para discorrer sobre controle da extrusão e dosagem gravimética, foi trazido Pierluigi Franceschi, presidente da CMO Doteco. Os avanços na medição e inspeção do processo das chapas foram dissecados por Andrea Martinoli, da Electronic Systems. Por sua vez, Luca Gualandris, executivo da Sorema, expôs os indicadores de excelência na reciclagem de garrafas de PET e Renato Pegoraro, porta-voz da Main Tech, focou sua apresentação na secagem e estocagem de materiais. A cereja no bolo foi servida pela análise de Luca Oliverio, diretor da WM Thermoforming Machines, a respeito dos desenvolvimentos em potes e bandejas de PE,com apoio do executivo Gregory Romanski.

Evento: foco em todas as facetas do processo.
Evento: foco em todas as facetas do processo.

Numa pausa entre as exposições, Vito di Bisceglie injetou adrenalina na disposição dos transformadores brasileiros para investir na atualização tecnológica ali exposta. Posto diante de entraves como o peso da crise, crédito restrito e dólar caro no Brasil, o dirigente contrapôs três estímulos incontestáveis: alíquota zero para a importação dos equipamentos apontados, dada a falta de similar brasileiro; financiamento a juros palatáveis e com prazo de cinco anos por agência de fomento do governo italiano e, na ponta do lápis, os ganhos em produtividade e redução de energia elétrica proporcionados pelas máquinas, controles e periféricos esquadrinhados nas palestras. •

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