Máquinas: Taiwan assedia a América Latina

Candice Wang
Candice Wang

Apesar das oscilações econômicas, a América Latina não desbota no mapa de vendas das máquinas para transformação de plástico de Taiwan. A região faz parte do esforço já empreendido em mercados emergentes pelos fabricantes desses equipamentos para aliviar a concentração do foco de suas exportações, explicável pela conveniência logística, na China e sudeste asiático. No momento, essas vendas externas mobilizam 560% dos embarques das máquinas taiwanesas, situa C.C Wang, presidente da associação das indústrias de máquinas de Taiwan. Um exemplo dessa movimentação é dada pela indústria de injetoras Chuan Lih Fa Machinery Works Co. Ltd. Em média, ela exporta 500 máquinas ao ano e, além de escritório comercial no Vietnã, já conta com representantes no Brasil, Argentina, Peru e México. “A América do Sul é um mercado bem avantajado para nós”, atestou para a imprensa a gerente comercial Candice Wang. Pelas projeções setoriais, o setor taiwanês de máquinas para plásticos e borracha faturou nas exportações US$1,35 bilhão em 2012 e US$1.12 bilhão em 2015, remessas puxadas por Vietnã, Índia e EUA.

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