LyondellBasell compra A.Schulman por US$ 2,25 bilhões

Pole position global em poliolefinas, a LyondellBasell caminha para consolidar-se como ponto fora da curva na indústria petroquímica. Além de verticalizada a montante (upstream) da cadeia, conforme grande parte da concorrência, ela se diferencia cada vez mais no setor pelos recentes investimentos a jusante dela (downstream). É o caso da compra de uma recicladora holandesa e, em transação anunciada em 15 de fevereiro último, o aporte de U$ 2,25 bilhões na aquisição da componedora e distribuidora norte-americana A.Schulman. A justificativa brandida pela petroquímica com sedes em Londres e Houston centra-se no propósito de enfatizar sua presença em especialidades poliméricas de consumo mundial. A transação, com expectativa de ser finalizada formalmente no segundo semestre, vai dar forma a um conglomerado de vendas totais da ordem de US$ 4,6 bilhões com 53% do movimento provenientes do setor automotivo. Por seu turno, a A.Schulman, com 90 anos de ativa, conta com instalações em 54 localidades. No Brasil, a empresa opera planta de másters e compostos em Sumaré, interior paulista, com nome feito como fonte de concentrados para filmes biorientados de polipropileno (BOPP) e, no plano mais recente, como importadora de masterbatch branco para polietileno que produz no México. Por sua vez, a LyondellBasell roda em Pindamonhangaba, também no interior de São Paulo, uma fábrica de compostos de PP basicamente destinados á injeção de autopeças.

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