Incêndio em planta da Alpek afeta oferta de PET nos EUA

No embalo de um verso de “Eu e a Brisa”, clássico da MPB composto por Johnny Alf, o inesperado fez uma surpresa e ferrou com as pretensões de PET de surfar na crista da onda na sua estação mais rentável do seu maior mercado mundial, o verão na América do Norte. O chope do lucro aguou com o incêndio que, em 15 de julho último, paralisou uma das duas unidades de 500.000 t/a de ácido tereftálico purificado (PTA), ingrediente-chave do poliéster, na planta da Alpek em Altamira, México. Em efeito dominó, conforme divulgado na mídia internacional, o acidente no complexo do grupo mexicano tem o condão de restringir a hoje limitada disponibilidade de PET não só na América do Norte e Latina, mas mesmo em regiões da Europa e  na Argentina, onde a Alpek opera em Zárate a única fábrica local do polímero grau garrafa, também suprida com PTA remetido de Altamira. O incêndio encorpou o viés de alta nos preços de PET, em cena desde que sedimentou-se a atual conjuntura de oferta da resina para embalagens com pouca folga frente à pressão da demanda nos EUA, ainda mais na estação mais quente do ano. José Valdez, CEP da Alpek, previu em 19 de julho último a reativação em agosto ou setembro próximo da unidade de PTA em Altamira.

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