Basf investe em empresa chinesa de impressão 3D

De uma eventual incursão exploratória por uma vanguarda tecnológica, os investimentos seguidos da Basf nos últimos anos inseriram em definitivo a impressão 3D como negócio integrante da vocação (core value) do grupo alemão. É esta a conotação que transparece do recente anúncio do aporte de recursos da Basf com a petroquímica saudita Sabic na Prismlab, empresa chinesa dedicada à impressão 3D a tiracolo de processo patenteado e diferenciado pelo custo acessível e alta velocidade e precisão. O montante em jogo não foi liberado para a mídia, mas foi confirmada a posição da Basf como a maior das duas investidoras. A tecnologia da Prismlab é descrita como uma ferramenta de resolução ampliada de pixels contidos nas resinas com base na estereolitografia. Como foi antecipado à imprensa, vislumbra-se espaço para ela em aplicações médico-hospitalares, calçadistas e em mobiliário, por exemplo, e um dos trunfos do sistema da empresa sediada em Xangai é a conciliação de pixels em alta resolução com velocidade elevada de impressão. Em julho último, a subsidiária Basf New Business GmbH adquiriu o controle da alemã Advanc3D Materials e da francesa Setup Performance. Alguns meses antes, a Basf tornou-se parceira da berlinense BigRep, com o intuito de conceber materiais e equipamentos para impressão 3D profissional.

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